Papel do farmacêutico comunitário (Parte I)

• A taxa de incidência de tumores malignos em Portugal tem vindo a aumentar
  
• A evolução da medicina e das tecnologias de saúde tem permitido um aumento muito significativo da sobrevida em alguns tipos de cancro
  
• É frequente o doente oncológico adulto apresentar concomitantemente diversas doenças crónicas como, por exemplo, hipertensão arterial, diabetes e hipercolesterolemia sendo, portanto, utente assíduo da farmácia comunitária
  

Cabe ao farmacêutico comunitário estar sensibilizado para esta realidade por forma a prestar o melhor cuidado de saúde ao doente oncológico, em todo o processo de evolução da doença.

Destacamos o papel do farmacêutico ao nível das terapêuticas crónicas no doente oncológico.

É frequente o doente encontrar-se debilitado do ponto de vista emocional e intelectual, facto que facilita a desorientação na terapêutica crónica, seja pela duplicação, seja pelo esquecimento ou, muito comum, pela fraca adesão intencional ("o cancro é o que mais importa"). Neste contexto, tem o farmacêutico a obrigação de acompanhar o doente assegurando e incentivando a adesão à terapêutica, a toma correta e qualquer outro aspeto relacionado com a terapêutica.

O acompanhamento destes doentes pode ser feito de forma menos diferenciada, ao balcão, aquando do atendimento ou, de forma mais diferenciada (preferencial) em consulta de Acompanhamento Farmacoterapêutico onde o doente é abordado de forma holística.

A AcF acompanha, neste momento, cerca de dezena e meia de doentes oncológicos. Dispomos de resultados clínicos objetivos e de uma experiência de quase 10 anos de terreno, na implementação do serviço de Acompanhamento Farmacoterapêutico em Farmácia Comunitária.

Podemos ajudar a sua farmácia a implementar este serviço!